Milão dos encontros

Praça do Domo, em frente a Galeria Vittorio Emanuele
A Galeria Vittorio Emanuele tem mesmo uma fachada triunfal. O edifício é simbólico pois marca a geração do consumo lado a lado, na mesma praça onde está instaurado o poder religioso, a Catedral do Domo. O engraçado é que numa cidade repleta de galerias, onde o hábito de caminhar torna-se ainda mais agradável [pois ficamos protegidos do vento forte e da chuva, e, às vezes, de um sol quente demais], é a mesma cidade em que o automóvel individual ocupa, também historicamente, um grande espaço nas ruas, fiates de todos os anos, modelos e cores.


Próximo ao Teatro no centro, tranvia e transgerações
A cidade de Milão também tem a região central servida por pequenos tranvias, e uma razoável malha de metrô [o excesso de carro vê-se mais em bairros for do centro]. Caminhando pelo centro pude cruzar com duas gerações de tranvias e flagar o momento, um estilo bondinho lisboeta (amarelo) e o moderno VLT (verde), modelo invejado por todas as capitais cosmopolitas do mundo. E pensar que em Barcelona, por exemplo, já noticiou-se: "Chegaram os ônibus urbanos, Barcelona está livre dos Tranvias". Pois é, os conceitos mudam, se renovam e voltam. O mundo e a sustentabilidade são uma roda-viva.

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