Casas da Avenida Tibidabo
Um dia desses fiz um passeio bem diferente dos de rotina. Subi ao monte do Tibidabo para apreciar uma das mais belas vistas de Barcelona. Depois de pegar o trem na Praça da Catalunya, poucos minutos me deixaram no pé da Avenida Tibidabo, que leva o nome do monte. Caminhei por toda a extensão da via, apreciando belos tipos da arquitetura catalã. Resolvi conhecer um pouco mais da arquitetura não turística e não menos bela desta cidade que é tão mosaico e que tinha e tem ainda tanta identidade que eu desconhecia.
Aos poucos, vi que os casarões daquela rua tinham muito pra contar. Então decidi conhecer de perto um deles, que hoje é um restaurante bastante renomado daqui, interessante que ainda utiliza o mobiliário original da casa. Foi um momento marcante, respirando ar catalão, onde poucos ou nenhum era turista, onde a cidade mostrava a sua "cara" em cada um dos detalhes daquela mansão.
Para representar o quanto de cidade está contida naquela casa, lembrei-me de Ítalo Calvino, neste trecho:
Aos poucos, vi que os casarões daquela rua tinham muito pra contar. Então decidi conhecer de perto um deles, que hoje é um restaurante bastante renomado daqui, interessante que ainda utiliza o mobiliário original da casa. Foi um momento marcante, respirando ar catalão, onde poucos ou nenhum era turista, onde a cidade mostrava a sua "cara" em cada um dos detalhes daquela mansão.
Casarão da avenida Tibidabo, mostrando a tradicional arquitetura hispano-islâmica |
Para representar o quanto de cidade está contida naquela casa, lembrei-me de Ítalo Calvino, neste trecho:
“Mas a cidade não conta seu passado, ela o contém como as linhas da mão, escrito nos ângulos das ruas, nas grades das janelas, nos corrimãos das escadas, nas antenas dos pára-raios, nos mastros das bandeiras, cada segmento riscado por arranhões, serradelas, entalhes, esfoladuras.” (CALVINO, 2001, p. 141).
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