Luminosidade, Teresina!

O sol que afaga Teresina é um legítimo símbolo da identidade da cidade. Porém, mesmo com os rotineiros 40 graus, o calor nosso de cada dia é o assunto de todos os timoneiros que passam por lá. E não fale mal do calor, que é o nosso mimo preferido.

Calçadão do Parque Rio Poty II (Avenida Raul Lopes), ao fundo, a Ponte Estaiada com seu mirante.

A capital mais continental do nordeste (continentalidade é um índice equivalente ao afastamento do oceano) tem cerca de 800 mil habitantes, encontrados num equilíbrio demográfico conquistados ao longo dos 160 anos (a serem completados no próximo 16 de Agosto). Ao invés da proximidade marítima, os colonizadores fincaram a cidade abraçada pelos caudalosos rios Poty e Parnaíba, nossos símbolos maiores.

Outra identidade oculta que Teresina guarda é seu forte elo com as pontes. A cidade conta com mais de 10 pontes que atravessam os rios Poty e Parnaíba e preservam as conexões entre o centro de Teresina e suas zonas Leste, Norte e Sudeste. O frenesi comercial que a cidade preserva foi pensado ainda na sua gênese, quando sua fundação foi motivada pela estratégia político-econômica de tornar-se referência comercial no meio norte do Brasil.

A cidade-verde, cidade de luz e calor, a cidade do creme de galinha, do cavalo piancó e da lenda da Num-se-pode, tem uma missão para os próximos anos: (re)descobrir sua identidade, se reconhecer como a primeira capital planejada da sexta economia mundial.

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