Crimes ambientais e crise climática no Brasil

O que as queimadas na Amazônia nos ensinaram?



O ano de 2019 foi marcado por diversas queimadas em muitas florestas do mundo. Num contexto de mudanças climáticas, as teorias contraditórias entre as causas criminosas ou naturalmente provocadas confundem as opiniões. Como exemplos emblemáticos tivemos a Califórnia, a Austrália, e a Amazônia, onde as chamas chamaram a atenção de todo o mundo. No Brasil, tivemos um gerenciamento conturbado da crise, uma vez que os dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) foram desacreditados pelo próprio Governo. E a grande questão deixada pelas queimadas foi: estamos desacreditando nos dados, ou na ciência?

Para fomentar a discussão, organizamos um evento sobre "Crimes Ambientais, Crise Climática e Fake News" juntamente com outros pesquisadores da Graduate School of Design (GSD) da Universidade de Harvard em parceria com pesquisadores da Faculty of Arts and Sciences (FAS). Para o debate, convidamos o ex-deputado Jean Wyllys (então pesquisador visitante do Hutchins Center da Universidade de Harvard). O evento ocorreu em Novembro de 2019, aberto ao público, na War Room do Gund Hall, na cidade de Cambridge (Massachusetts - EUA), apoiado pelo David Rockefeller Center for Latin American Studies (DRCLAS) e pelo Latin GSD.

Neste ano colhemos alguns importantes frutos do debate. Escrevemos um artigo científico (OpEd) e tivemos nossa produção acolhida no formato de correspondência científica na importante revista NATURE, publicada no mês de Abril de 2020, que pode ser conferido neste link. Uma versão ampliada do texto - em português - pode ser conferida no Jornal "Estadão". O título da versão em português é: "Mídias Digitais inflamam a destruição da Amazônia".


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