Pesquisa com Revisão Sistemática: apresentando ferramentas facilitadoras.


É comum ouvirmos falar que antigamente, no tempo da máquina de datilografar, escrever uma tese de doutorado era tarefa muito árdua. E que agora, na era "Google", reinamos entre PDFs, kindles e iPads e a vida dos estudantes e pesquisadores ficou ficou tudo mais fácil... Será? Mas...de que tipo de tese estamos falando?

Sabe-se que as pesquisas científicas ganham peso e credibilidade quando propõe algo novo, às vezes inédito, para avançarem no conhecimento. E a base para fazer uma boa pesquisa é, sem dúvida, o domínio do "estado da arte" por meio da leitura dos trabalhos dos "papas" da nossa área.

Neste sentido, com a revolução digital e o avanço das tecnologias bibliométricas, o acesso aos bancos de dados científicos ampliou-se significativamente, haja vista os Periódicos da CAPES, SCOPOS, Elsevier, SciELO, para citar alguns. Esse novo cenário nos proporciona uma seara de boas possibilidades, mas também pode nos deixar perdidos na hora de começar a busca pelo melhor artigo.

A busca pelas referências bibliográficas deve ser feita com metodologia clara, com rigor e ritual científicos. Uma boa revisão deve ser profunda o suficiente para encontrar os problemas e avanços dos trabalhos, mas também deve ser ampla e abrangente o suficiente para entender em qual estado da arte a nossa pesquisa se posiciona. Para isso, existem disponíveis várias ferramentas que auxiliam na organização e estruturação de uma boa revisão bibliográfica, a qual chamamos de Revisão Sistemática. Alguns programas que auxiliam na revisão sistemática são: Start, SciMAT e VOSviewer.

Os programas de auxílio à revisões sistemáticas são poderosos e podem elevar o nível do seu trabalho para outro patamar científico. Esqueça os post-its e as fichas-resumo, pelo menos, por enquanto.


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