A nova utopia da cidade "verde"
Piqueniques nos jardins do Parque da Ciudadela |
Enfim, lendo um jornal da UPC nesta semana, vi uma matéria criticando e enriquecendo as iniciativas comunitárias por um resgate do verde no contexto da cidade, porém, falava-se de uma nova estratégia que não os parques, falava-se da agricultura urbana, daí o título original "la nueva utopia" de dotar o cenário urbano de cultivo vegetal de consumo cotidiano. Abaixo eu traduzi parte do texto que li no jornal.
Uma das torres da praia flagrada de dentro do parque da Ciudadela |
A cidade moderna está cinza, contaminada e desumana. E é exatamente contra isso que surgem algumas iniciativas que pretendem converter espaços inúteis em hortas. Faz sentido (e futuro) a agricultura urbana?
O crescimento urbano está num ritmo tão intenso que no ano 2050 mais de 9 bilhões de pessoas (3 bilhões mais que hoje) viverão na Terra. O problema, para alguns estudiosos, é que de cada 5 pessoas, 4 viverão em cidades, que serão gigantescas e, apesar de estarem abarrotadas de gente, estarão deshumanizadas. Pelas inúmeras avenidas cinzentas, milhões de pessoas se cruzarão sem dirigir a palavra a ninguém simplesmente por não terem nada em comum.
Agora, vamos a outro extremo. A diminuição dos recursos naturais tornarão insuficientes a produção de hortas ou granjas. O alto preço dos combustíveis encarecerão o preço dos produtos importados. Em troca, telhados e terraços, ou terrenos baldios de qualquer bairro, se tornarão lugares perfeitos para se cultivar algo. Adeus às lajes cheias de entulhos ou a jardins de uso contemplativo: a agricultura urbana chegou. É uma forma de recuperar o contato com a natureza, tornas as cidades mais saudáveis e, desde então, socializar os habitantes.
Texto original de Rafa Vidiella. Jornal 20 minutos.
Barcelona, 22 de setembro de 2010.
Barcelona, 22 de setembro de 2010.
Comentários
Postar um comentário